CADASTRE-SE

"Compor, somar, unir, fazer juntas são termos/princípios da nossa coletividade, da nossa comunidade, da nossa verdade, do nosso jeito de ser Atinúkẹ́."

quem somos

Somos uma associação de direito privado, beneficente, sem fins lucrativos, situada em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Nossa história começou em 2016 com a união das fundadoras Fernanda Oliveira, Giane Vargas e Nina Fola por entenderem que o legado deixado por Tatiana Renata Machado não poderia ser esquecido.

Começamos com um curso de formação sobre o pensamento de mulheres negras, mas a comunidade se tornou forte tão rápido, que logo já nos tornamos um coletivo e nossas formações se tornaram anuais. Hoje já recebemos mais de 180 mulheres negras do Rio Grande do Sul e do Uruguai para estudar intelectuais fundamentais para o movimento negro do nosso país e fora dele.

por que somos

O nome Atinúkẹ́ foi dado a Tatiana Renata Machado ao ser iniciada na tradição do Batuque e significa, na língua Iorubá, aquela que merece carinho desde o ventre. Nosso coletivo nasceu em sua homenagem, sua energia do vento, da força e do movimento é o que guiam nosso coletivo.

Ela tinha pressa, foi militante política pelos direitos das mulheres, da população negra e buscava ativamente por mudanças sociais.  A escolha desse nome foi inspirada na sua experiência de vida e sua concepção de ser e estar no mundo comprometida com as suas causas políticas e sociais.

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Pablo

Irmão da Tatiana

“Atinúkẹ́ é uma grande referência; um ser que, enquanto estava nesse plano, sempre se dedicou pela sua comunidade, especialmente as mulheres pretas, então sempre foi uma grande inspiração para minha jornada pessoal, seja como irmã, como amiga, às vezes até como mãe, e hoje no reino ancestral.”
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Jardélia

Amiga da Tatiana

“Ainda não aprendi tudo que tinha para aprender contigo. Eu sinto que a cada lembrança que me assopram os ventos da saudade tem alguma coisa nova para significar. (…) Aprendi a ter saudade. Aprendi a te ter na minha vida de um novo jeito. (…) Aprendi porque eu vi em ti o que é generosidade. (…) Aprendi sobre o que é ser uma mulher preta e posicionada politicamente. Eu ainda estou aprendendo a não te ter por aqui e a conviver com a falta disso, mas eu aprendi a ser grata pela tua vida que agora segue em cada uma de nós.“
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Tania Maria da Silva

Mãe da Tatiana

“Chegou ventando aqui. Chegou nesse mundo com muita pressa, não deu tempo nem de eu ir para o hospital, a Tatiana já estava chorando, cheguei no hospital com a Tati nos braços, e assim foi durante os 34 anos da sua vida, maravilhosa, guerreira, procurando sempre resolver as coisas, fazer alguma coisa diferente, tava sempre com pressa, sempre aquela loucura, aquela correria pra lá e pra cá, essa é minha estrela que continua aqui ao nosso lado, nos orientando.”
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Fernanda Oliveira

Fundadora Atinúkẹ́ e amiga de Tatiana

“Eu não consigo falar da Tati no singular, a Tati era plural, marcada pelo vento, uma filha de Iansã nata. (…) Uma mulher de sorriso aberto e largo. Uma mulher que era fortaleza num sentido que a gente vem ressignificando, porque ela sentia, ela era acolhimento também, demais, apesar de ser fechada, como muitas de nós, uma mulher negra, plural.“
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Milena Cassal

Atinúkẹ́ da turma de 2016 e amiga de Tatiana

“Tatiana era uma mulher atenta as suas amizades, atenta à sua família, aos seus sobrinhos, ao mundo, às mulheres, ao povo negro. Tatiana gostava de cuidar do outro e principalmente, cuidar dos seus, seu desejo era fazer algo pelo seu povo, e acho que ela conseguiu, porque hoje a gente tem Atinúkẹ́ ” 

idealizadoras e fundadoras

Fernanda Oliveira

Professora adjunta do Curso de História e do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).  Licenciada (UFPEL), mestra (PUCRS) e doutora em História (UFRGS), com dois estágios de pós doutorado (UFRRJ e UDESC). Idealizadora de Atinúké – Grupo de Estudos sobre o Pensamento de Mulheres Negras. Fundadora e integrante da Rede de Historiadores Negros e Historiadoras Negras. Integrante do GT Emancipações e Pós-Abolição da Associação Nacional de História. Ativista do movimento social negro e do movimento de mulheres negras.

Giane Vargas

Professora Adjunta do Curso de História-Licenciatura da Unipampa, Campus Jaguarão. Doutora em Comunicação e Mestra em Patrimônio Cultural. Especialista em Museologia. Idealizadora e coordenadora de Atinúké – Grupo de Estudos sobre o Pensamento de Mulheres Negras.

Nina Fola

​​Cientista Social, Mestra e Doutoranda em Sociologia. Cantora, compositora, percussionista e militante social antirracista há mais de 30 anos. Co-idealizadora de vários coletivos Africanamente, Caixa Preta e de Atinúké – Grupo de Estudos sobre o Pensamento de Mulheres Negras, na qual está coordenadora executiva.

Além das idealizadoras, também consideramos fundadoras todas aquelas que participaram da criação de Atinúké inicialmente como coletivo e depois como instituição formal, conforme Ata de Fundação.

Aldren Flores

Filha de Maria Isabel e Ademar, Aldren é formada em Marketing pela FADERGS, pós-graduanda em Diversidade e Inclusão nas Organizações da Universidade La Salle. Fundadora da Mais Afro, Aldren também é gestora de projetos em organizações do terceiro setor.

Alessandra Santos

Filha de Maria, Alessandra é Mestranda em História na UFRGS, professora de História e Gestora de Projetos Sociais.

Aline de Moura

Filha de Vera Lúcia e Severo, Aline é Mestranda em Antropologia Social (UFRGS), membra do GT Cuerpos, Territórios y Resistencias (CLACSO), Harambee – Grupo de Estudos sobre Saúde da População Negra. Assistente de Relacionamento na UOL EdTech.

Dandara Dorneles

Filha de Carmen e Valdir, Dandara é Mestra e Doutoranda em Educação, Bióloga e Educadora.

Daniele Vieira

Filha de Jurema e Defende, mãe de Sebastian e Mahin, Daniele é Doutoranda em Geografia (UFRGS), professora do município de Porto Alegre, pesquisadora dos antigos territórios negros.

Dedy Ricardo

Filha de Lourdes Jair, mãe de João, Dedy é Atriz, professora de teatro, mestra e doutoranda em educação.

Dinamara Prates

Filha de Rosa Maria e Osvaldino, Dina é Mestra em Sociologia, Educadora e Consultora Financeira na Dina Prates Finanças e Sócia-fundadora no Instituto Estrela Preta.

Dóris Soares

Filha de Marisa e José Luiz, mãe da Emanoela e Benjamin, Dóris é mulher, preta, psicóloga, Atinúkẹ́, escritora e autora do Livro Gotas de chuva encontram o mar, da ed. Vienas Abertas. Especialização em Terapias Cognitivas – NEAPC e pós graduanda em Gestão do SUAS. Professora do NEAPC – Porto Alegre.

Iliriana Rodrigues

Filha de Gilda e Jorge, Iliriana é Mestranda em Cultura e Territorialidades na UFF. Licenciada em História (PUCRS), atualmente integra a equipe de pesquisadores Projeto de Extensão – Profª Drª Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva: Organização do Acervo Pessoal e Profissional (Unipampa/UFRGS/UFSCar) e está Professora/oficineira da COART/UERJ.

Jardélia de Sá

Filha de Vera e Ariovaldo, Jardélia é professora de anos iniciais e licenciada em Ciências Socias. Atualmente trabalha na Educação de Jovens e Adultos com pessoas privadas de liberdade. Especialista em Tecnologias Educacionais e Saúde na Escola ENSP/FIOCRUZ, atualmente é mestranda PPGEdu/UFRGS.

Lara Cornelio

Filha de Rosinara e Elvio, Lara é Pesquisadora sobre literatura afro-brasileira, professora de artes, licenciada em Teatro, membro do Conselho Municipal de Cultura de São Sepé/RS. Membro do Coletivo de arte e cultura negra sepeense 20 de novembro e membro do Movimento Eco Cultural de São Sepé.

Maria do Carmo

Filha de Deoneida, Milena é Cientista Social, Mestra e Doutoranda em Ciências Sociais, Graduanda em Saúde Coletiva. Atua como técnica social do Serviço de abordagem social Ação Rua – Núcleo Partenon.

Milena Cassal

Filha de Deoneida, Milena é Cientista Social, Mestra e Doutoranda em Ciências Sociais, Graduanda em Saúde Coletiva. Atua como técnica social do Serviço de abordagem social Ação Rua – Núcleo Partenon.

Patricia Xavier

Filha de Maria e Sabino, Patricia é Economista e Mestra em Educação. Extensionista. Pesquisa mulheres negras, socialização e educação superior. Trabalha como técnico-administrativa na UFRGS.

Priscila Nunes

Filha de Maria Terezinha, Priscila é Mestra em Educação pela UFRGS e Professora de História, Geografia e Ensino Religioso na rede municipal de educação do município de Guaíba. Licenciada em História e Pedagogia.

Rita dos Santos

Filha de Alvaci e Anaurelino, Rita é empreendedora da Afro Star Produtos Personalizados, idealizadora do Qual é a boa, Rita? e presidente do Bloco das Pretas.

Sherol dos Santos

Filha de Marta e Hércio, e a mãe do Teodoro, Sherol é Historiadora, Mestra em História, Mestra em ensino de História e Professora na rede estadual e privada de Porto Alegre.

Suelen Aires

Filha de Maria de Lourdes e de Gaspar, Suelen é mulher preta, socióloga e Atinúkẹ́. Doutora em sociologia pela UFRGS, professora universitária e Diretora de políticas de prevenção e enfrantamento a violência contra as mulheres no município de São Leopoldo/RS.

Tainá de Oliveira

Filha de Adriana e Renato, Tainá é graduanda em marketing. Atua na área de relacionamento e sucesso com o cliente. É uma grande interessada no desenvolvimento de estratégias de melhoria de resultados de performance, aquisição e satisfação a partir de um olhar empático, consciente e com propósito.

Thuila Ferreira

​​Filha de Viviane e Edson, Thuila é Bacharela em Relações Internacionais pela Universidade La Salle (2016), Mestra em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2020) e doutoranda em Estudos Étnicos e Africanos pela Universidade Federal da Bahia. Além do Coletivo Atinukè, integra o Mães Pretas.

conselho administrativo - gestão 2022/2024

Coordenação Adminstrativa

Nina Fola e Sherol Santos

Conselho Fiscal

Iliriana Rodrigues, Patricia Dos Santos e Rita dos Santos

Coordenação Financeira

Dinamara Prates e Aldren Flores

Conselho Deliberativo

Alessandra Santos, Dedy Ricardo, Lara Cornélio, Milena Cassal e Thuila Ferreira

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