Nossa formação

O Curso Atinúkẹ́ – Sobre o Pensamento de Mulheres Negras tem como objetivo promover uma formação, a partir da leitura e discussão de produções escritas e artísticas de autoria de mulheres negras (africanas do continente e em diáspora), com ênfase no pensamento produzido nas Américas, incluindo e dialogando com os advindos das mulheres selecionadas para o curso e cujas experiências de vida se deram no Sul do Brasil e no Uruguai.

como se inscrever

É aberta uma turma por ano e as informações sobre inscrição, seleção, metodologia, quantidade de vagas e funcionamento das aulas são divulgadas por meio de edital.

quem pode participar

Podem concorrer a este edital mulheres negras, a partir de 18 anos, cis e trans. São bem-vindas mulheres jovens, mais velhas, mães, mulheres acadêmicas e não acadêmicas, PCDs, de comunidades tradicionais, periféricas e urbanas.

as nossas turmas

Mais de 180 mulheres já passaram pela nossa formação. Um espaço para contemplar pensamentos e ações, para além da cultura estritamente escrita e/ou acadêmica. Estudamos com poesias, músicas, danças, expressões visuais e outras formas de conhecimentos sempre em diálogo com os civilizatórios de Matriz Africana.

Conheça nossas turmas:

2016

2017

2018

2019

2020

2023

"Sempre que me dou conta como o abraço, o toque do tambor, as danças, os cantos e leituras de mulheres pretas do Sul, resgataram em mim um saber ancestral potente. Quero fazer isso chegar a muitas outras pretas, com menor acesso a este combo! Já faço no meu trabalho, de formiguinha, porém acredito que temos potencial, capacidade técnica e gerencial para isso."

"As Atinúkés contribuíram para que eu entendesse quem eu realmente sou e quem realmente deveria ser. Continuem possibilitando que outras pretas se encontrem, se descubram, se entendam enquanto mulheres negras."

"Lo único que me gustaría es que se sigan incluyendo mujeres negras de Melo a tan poderos colectivo que transforma, inspira y mejora nuestro accionar gracias a las conexiones existentes."

"Gente se tem uma coisa que mexeu muito comigo nos encontros foi ver tanta mulher preta fazendo história e ver que os saberes ali produzidos além de contribuírem para o crescimento de todas nós, deixa um super legado, já que através das nossas partilhas estamos construindo novas referências bibliográficas que contarão as histórias desta época e de uma nova era."

"Atinukes me fez olhar com maior complexidade para nós... Com mais carinho, compreensão, afeto e admiração. É um coletivo diverso e acolhe muitos desafios, contradições até, mas a existência de Atinúké a mim simboliza que a luta deve partir de nossa união, que devemos nos ver, nos ler e ter compreensão e empatia para com a gente, que somente dessa forma avançaremos."

"O coletivo produz forte impacto emocional e de compreensão individual e coletiva sobre ser uma mulher preta em Porto Alegre."

"Creio que os processos que vivi com as Atinùkés foi divisor de águas, pra que eu pudesse me reconhecer, entender a minha potência enquanto mulher preta. Minha total gratidão por ter sido uma das selecionadas lá em 2017."